Araruna
das Memórias
As
ruas e avenidas da minha amada Araruna
o
feijão ficava a secar espalhados pelas ruas
todos
se reuniam para ajudar, na labuta
bater
o feijão era símbolo de união
pois
era catado até o ultimo grão
e
as palhas não sobrava também não.
As
crianças saltavam e pulavam era muita energia.
Nas
palhas todos queriam ter um momento de alegria,
assim ficavam nas palhas
pulando dando
salto e gritando era um momento de nostalgia.
As
ruas fechadas poucos carros se viam
eram
mais bicicletas que por lá seguiam
mas
sempre tinha um carro que vinha
todos
corriam e um caminho logo se fazia
o
feijão de um lado para outro logo se ia
e
o carro que vinha sua viagem fazia.
Confusão
não se via era tudo paz e alegria
a
cidade dormia não precisava nem de Vigia
nem
portas batiam, pois necessidade não havia
ladrão
nem existia, nem mesmo de galinha.
As castanholas muitas tinham, quando chovia
todas caiam
tudo
era bom e farto até besouros tinham de fato
era
tudo bom e barato na mercearia de seu Basto.
Kermi
de tudo tinha, era solda e balinha tinha
até sardinha e todos se serviam
seu
Emídio nem se falava, pois Dona Nevinha
quem mandava enquanto ele sua viagem
seguia
Dona
Nevinha ainda vendia mortandela e sardinha
da “pior sem ela”, era quem melhor
tinha.
Sem
falar em seu Avaristo homem bom e conhecido
que sua altura era merecido
grande
homem e distinto por tudo que fazia
sempre
que dava ou fazia nuca dizia que você não merecia.
Era muita fartura nessa
terra querida, tudo que queria se tinha,
pois até jaca nós trazia do sítio de
seu Lulinha.
Todo
lugar tinha uma bola para jogar na rua ou na pracinha,
ninguém ficava sem jogar,
pois todos podiam
brincar porque briga não tinha.
A
noite só se ouvia as mães chamar
“chegue menino isso não é mais hora de
brincar”
Era
polícia e ladrão, pega ajuda, 31 alerta,
cuscuz
só brincadeira decente
quem
fosse macho que se aguente,
na famosa peinha quente.
Araruna/PB, 17 de Julho de 2019
Edvaldo
dos Santos
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